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infarto agudo do miocárdio

Infarto Agudo do Miocárdio: conheça suas causas sintomas e tratamentos.

infarto agudo do miocárdio

Popularmente conhecido como ataque cardíaco, o Infarto Agudo do Miocárdio é um processo de morte do tecido (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de oxigênio, devido à obstrução da artéria coronária. Essa obstrução ocorre, em geral, pela formação de um coágulo sobre uma área previamente comprometida por aterosclerose (placa de gordura), causando estreitamentos dos vasos sanguíneos do coração, e que pode levar à morte súbita.

Neste artigo falaremos mais sobre as causas, sintomas e tratamentos do IAM, continue a leitura!

O que é infarto agudo do miocárdio (IAM)?

O Setor de Cardiologia do Hospital Israelita Albert Einstein define o infarto agudo do miocárdio, ou ataque cardíaco, como um processo de morte das células de uma região do músculo do coração devido à formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa.

A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstruí-las. Na maioria dos casos, o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas, levando à formação do coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo, que resulta na diminuição da oxigenação das células do músculo cardíaco (miocárdio).

O infarto pode ocorrer em diversas partes do coração, e isso dependerá de qual artéria foi obstruída. Em casos raros o infarto pode acontecer por contração da artéria, interrompendo o fluxo de sangue ou por desprendimento de um coágulo originado dentro do coração e que se aloja no interior dos vasos.

Causas do infarto agudo do miocárdio

O artigo Síndromes Coronarianas Agudas, publicado no Manual MSD, exemplifica que o músculo cardíaco precisa de um fornecimento constante de sangue rico em oxigênio. As artérias coronarianas, que se ramificam da aorta assim que esta sai do coração, fornecem esse sangue. Uma síndrome coronariana aguda ocorre quando um bloqueio repentino em uma artéria coronariana reduz extremamente ou interrompe o fornecimento de sangue a uma área do músculo cardíaco (miocárdio). A falta de fornecimento de sangue a qualquer tecido é denominada isquemia.

Se o fornecimento for reduzido extremamente ou cortado por mais de alguns minutos, o tecido cardíaco morre. Um ataque cardíaco, também denominado infarto do miocárdio (IM), é a morte do tecido cardíaco devido à isquemia.

Um coágulo sanguíneo é a causa mais comum do bloqueio da artéria. Normalmente, a artéria já está parcialmente estreitada por um acúmulo de colesterol e outros materiais gordurosos na sua parede (ateroma). Um ateroma pode se romper ou estourar, o que libera substâncias que tornam as plaquetas mais pegajosas, estimulando a formação de coágulos. Em cerca de dois terços das pessoas, o coágulo se dissolve por conta própria, normalmente dentro de um ou dois dias. No entanto, até esse momento, alguns danos cardíacos geralmente já ocorreram.

Pouco frequentemente, um ataque cardíaco ocorre quando um coágulo se forma no próprio coração, rompe-se, e se aloja em uma artéria coronariana. Outra causa rara é um espasmo de uma artéria coronariana que interrompe o fluxo de sangue. Espasmos podem ser causados por drogas, como a cocaína. E, às vezes, a causa é desconhecida.

Sintomas do infarto agudo do miocárdio

O principal sintoma do Infarto é dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito.

Esse desconforto costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre o tórax. Esses sinais podem ser acompanhados de outros sintomas, como:

  • Suor excessivo
  • Palidez
  • Alteração na frequência cardíaca

Já em idosos, o principal sintoma pode ser a falta de ar, e a dor também pode ser sentida no abdome, semelhante a dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo.

Nos diabéticos e idosos, o infarto pode ser assintomático, sem sinais específicos. Por isso, deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito apresentado por esses pacientes.

Fatores de risco para o infarto agudo do miocárdio

Os principais fatores de risco para o infarto agudo do miocárdio são:

Os diabéticos têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto. Pacientes com familiares próximos (pais ou irmãos) com histórico de infarto também tem mais chance de desenvolver a doença.

Diagnóstico

Além da avaliação clínica dos sintomas, são feitos exames de eletrocardiograma, ecocardiogama e cateterismo para identificar o infarto agudo do miocárdio.

Tratamento

O mais importante no tratamento do infarto é a desobstrução da artéria entupida. Existem duas formas de realizar esta desobstrução: angioplastia coronária (desobstrução mecânica) ou fibrinolíticos (desobstrução com medicamentos). No primeiro, um cateter-balão é inserido por meio de uma punção arterial (no punho ou virilha) e direcionado até o local do entupimento da artéria.

Esse cateter é inflado para que seja aberta a artéria. Em seguida é colocado um stent (um dispositivo semelhante a uma mola), mantendo a artéria aberta e normalizando a circulação de sangue. Já os fibrinolíticos são medicamentos para dissolução do coágulo. Essa técnica é indicada somente quando não é possível a desobstrução por angioplastia, pois pode causar hemorragias.

Além disso, são associados ao tratamento outros medicamentos para evitar a formação de novos coágulos, prevenir arritmias e controlar o colesterol, além de favorecer a cicatrização da área afetada.

Prevenção

Praticar exercícios físicos regularmente, manter uma alimentação balanceada, cessar o tabagismo e controlar os fatores de risco, como diabetes, hipertensão arterial e colesterol elevado, são ações fundamentais para evitar o entupimento das artérias e consequente infarto agudo do miocárdio.

Cuide-se! Manter o bem-estar e qualidade de vida são requisitos fundamentais para não sofrer esse mal. Para receber mais dicas, inscreva-se em nossa newsletter!



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