O CEPIC é um centro de pesquisas clínicas de renome que atua na condução de estudos clínicos há mais de 20 anos. Trabalhamos junto com as indústrias farmacêuticas no desenvolvimento de novos fármacos com o objetivo de levar melhores opções terapêuticas para os pacientes.
Existem medicamentos inovadores sendo pesquisados atualmente no CEPIC, que podem auxiliar no controle e tratamento de diversas doenças, melhorando assim a qualidade de vida dos pacientes. Atualmente, oferecemos aos pacientes de lúpus a oportunidade de participar de uma pesquisa clínica com novos e inovadores medicamentos para o tratamento da doença.
O Lúpus é uma doença inflamatória de natureza autoimune que pode acometer múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins, cérebro e outros órgãos. O que afeta em muito a qualidade de vida de quem a possui.
Conheça o CEPIC e seja um
voluntário
em novas opções
de tratamento para o Lúpus.
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou apenas Lúpus) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, cujos sintomas podem surgir em diversos órgãos de forma lenta e progressiva (em meses) ou mais rapidamente (em semanas) e variam com fases de atividade e de remissão.
Existem dois tipos principais de lúpus:
O LES pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, mas é mais frequente entre 20 e 45 anos, na raça negra e no sexo feminino.
As causas do LES não são conhecidas, mas sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento.
A principal alteração é imunológica, e causa desequilíbrio na produção de anticorpos que reagem com proteínas do próprio organismo e causam inflamação em diversos órgãos, como na pele, mucosas, pleura e pulmões, articulações, rins.
Os sintomas do LES são diversos e tipicamente variam em intensidade de acordo com a fase de atividade ou remissão da doença.
As manifestações são gerais, como cansaço, desânimo, febre, emagrecimento e perda de apetite. E, também, manifestações sistêmicas como inflamação na pele, articulações (juntas), rins, nervos, cérebro e membranas que recobrem o pulmão (pleura) e o coração (pericárdio).
Manifestações laboratoriais podem ocorrer como a diminuição das células do sangue (glóbulos vermelhos e brancos).
O diagnóstico é clínico (reconhecimento pelo médico) de um ou mais dos sintomas acima e laboratorial com alterações nos exames de sangue e urina, que são muito característicos, tanto para diagnóstico como para saber se há atividade da doença.
Não existe um exame que seja exclusivo do LES (100% específico), porém a presença do exame chamado FAN (fator antinuclear), principalmente com títulos elevados, em uma pessoa com sinais e sintomas característicos de LES, permite o diagnóstico com muita certeza.
Outros testes laboratoriais como os anticorpos anti-Sm e anti-DNA são muito específicos, mas ocorrem em apenas 40% a 50% das pessoas com LES.
Outras alterações laboratoriais podem ocorrer, como a diminuição das células do sangue - glóbulos vermelhos (anemia) e brancos (leucopenia).
Existem critérios desenvolvidos pelo Colégio Americano de Reumatologia, que podem ser úteis para auxiliar no diagnóstico do LES, mas não é obrigatório que a pessoa com LES seja enquadrada nesses critérios para que o diagnóstico de LES seja feito e que o tratamento seja iniciado.
Não existem cuidados preventivos para evitar o aparecimento do LES, pois até hoje não se sabe o que promove o seu aparecimento. Para as pessoas portadoras de LES há grande recomendação de não se expor ao sol sem protetor solar; evitar infecções e se estas aparecerem, procurar logo o médico para tratamento; evitar medicações que sabidamente possam estimular a autoimunidade. (Sempre consultar o médico sobre as medicações).
O tratamento varia de paciente para paciente, dependendo de como apareceu o LES. Mais recentemente surgiu um medicamento imunobiológico para tratamento do LES, denominado belimumabe. Na suspeita diagnóstica um reumatologista deve ser sempre procurado.
As perspectivas são boas. Existem vários estudos internacionais em andamento com tratamentos novos para esta doença. Avanços recentes da biologia molecular trazem novas esperanças no combate ao LES.
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